quarta-feira, 28 de outubro de 2009

HOMEM, II










Dor não, homem, que a dor marca, a dor nos envelhece. Dor não, que a dor deflora o coração, desencanta os encantos pueris, nos entristece.

Dor não, homem, que é a dor que nos torna homens.

Dor não. A dor desilude, a dor movimenta, a dor refaz, desgasta, desfaz. A dor machuca, homem, é real demais.

Então, dor não, que, de dor, já me basta a tua ingratidão.

6 comentários:

  1. confuso e contraditório.
    dá vontade de se recolher e despertar.
    ou então de te mandar pra aquele fim de mundo, e viver sem a tua imagem no espelho dos olhos.

    ResponderExcluir
  2. dá vontade de não ter espelho dos olhos, que é onde a dor começa

    ResponderExcluir
  3. porque tu nunca posta os autores dos poemas? gostei muito desse.

    ResponderExcluir
  4. Eu sempre achei que os poemas eram todos teus O_o

    ResponderExcluir
  5. Eu sempre achei que os poemas eram todos teus(2)

    ResponderExcluir