sexta-feira, 5 de março de 2010

SONETO DO FIM DO MUNDO


Beleza perene no jeito de andar
adolescidos pés em sapatos laçados
por ela, o varão não veio ao jantar

tantos erros e corações desalmados
destruídos no fogo a crepitar
é o fim do bordel, dos trabalhos ousados

E quem sabe se o destino nos escolherá?
há caminhos com arames farpados!
"Senhor, perdão pelos meus pecados,
prometo, pela vida eterna, nunca mais pecar"

a questão é: viemos de lá
de forros rasgados
viemos de lá.

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