
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida.








Se o amor tivesse uma fórmula científica, não seria oriunda dos estudos da física elétrica onde opostos se atraem. Também não seria matemática, cuja álgebra insiste em dizer que "menos vezes menos dá mais", nem geometria analítica que acredita em x e y definindo um único ponto.
O amor, com seu estandarte de Bloco das Flores e seu desgraçado cordão de troça, levou meus dentes também. O amor, passando pelas papilas gustativas do meu cérebro, me fez dependente e incansável, até cariar a boca do meu coração.
Quantos dentes sobraram? Quantos mais irão?
