A onda acaba em mim, que sou eu o fim
A água lambe meus pés de ataúde
A espuma me arrasta, não sou surdo não
Mas, mudo calado, fiquei desgastado
Com o som do alaúde que habita o meu coração
A onda é descalça, engole minhas roupas
minhas roupas tão poucas pelos mares se vão
Meu olho afogado me encara cansado
Renega a agonia, se lança à escuridão.
A foto é de Flávia Falcão, nas férias da Paraíba
ResponderExcluiramarga onda
ResponderExcluircomeça e acaba
ResponderExcluirnão vai querer começar não